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Mudanças à mesa podem fazer a diferença na cama

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Mudanças à mesa podem fazer a diferença na cama

IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO

Pessoas que consomem licopeno, selênio, luteína, teobromina e vitamina C em maior quantidade do que outras dormem melhor que essas últimas, concluiu uma nova pesquisa sobre dieta e sono, da Universidade da Pensilvânia. Mas os pesquisadores não sabem o que é causa ou efeito.
"Sabemos que esses micronutrientes têm impacto positivo na saúde em geral. Precisamos de mais pesquisas para comprovar o efeito no tratamento clínico de distúrbios do sono", segundo Michael Grandner, coordenador da pesquisa.
O estudo dá pistas, observa o psiquiatra e especialista em medicina do sono Maurício Viotti Daker, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Falta comprovar se a falta dessas substâncias faz a pessoa dormir menos.
Para o psiquiatra Alberto Remessar, que dirige uma clínica de distúrbios do sono em São José dos Campos, é preciso descobrir quais nutrientes têm influência real. "Não sei o quanto dos efeitos observados são apenas resultado de um padrão de vida saudável", diz.
GORDURA E AÇÚCAR
Pesquisas anteriores já mostraram que quem dorme pouco tende a comer mais coisas gordurosas, açucaradas e calóricas. "A privação de sono ativa circuitos cerebrais que fazem a pessoa procurar esse tipo de alimento", diz a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono de São Paulo, ligado à Unifesp.
Os centros de sono no cérebro, que ficam na região do hipotálamo, estão próximos dos centros ligados ao apetite, explica a neurologista.
Pequenas mudanças no cardápio diário fizeram grande diferença nas noites da socióloga Beatriz Galves, 58.
Eduardo Knapp/Folhapress
A socioóloga Beatriz Galves, na casa onde mora, em São Paulo0
A socioóloga Beatriz Galves, na casa onde mora, em São Paulo0
Há três meses, ela segue uma dieta funcional para tentar resolver dois problemas: o aumento de peso e o cansaço, ambos causados por distúrbios endócrinos.
"Vivia cansada de dia e não conseguia dormir à noite; com algumas substituições de alimentos, em dez dias melhorei meu sono", diz.
Beatriz conta que sempre teve hábitos saudáveis, mas, com ajuste na dieta, começou a comer ainda mais vegetais. O cardápio também inclui grãos, castanhas-do-pará (fonte de selênio) e, diariamente, uma barrinha com cobertura de chocolate Ðalgo que ela comia "no máximo duas vezes por ano".
Chocolate é rico em teobromina, um dos ingredientes apontados na pesquisa como facilitador do sono. Causa surpresa, porque é uma substância estimulante, também encontrada em chás e café.
"A teobromina aumenta a produção de serotonina e dopamina, neurotransmissores ligados ao prazer e ao bem-estar", diz a nutricionista Daniela Jobst, do Centro de Brasileiro de Nutrição Funcional.
Esses neurotransmissores agem na produção de melatonina, o hormônio do sono, segundo a explicação da nutricionista e bioquíma Lucyanna Kalluf, de São Paulo.
"Dietas muito restritivas afetam o humor o dia todo e atrapalham quem quer dormir bem à noite", diz Kalluf.
Esse era um problema para a arquiteta Patrícia Khül de Castro, 36. "Eu tinha dificuldade em acordar, sentia sono fora de hora. Quando fazia regime, ficava pior", conta.
Victor Moriyama/Folhapress
A arquiteta Patricia Khül de Castro, 36, posa no escritório em que trabalha, em Limeira, São Paulo
A arquiteta Patricia Khül de Castro, 36, posa no escritório em que trabalha, em Limeira, São Paulo
Uma dieta rica em antioxidantes e com suplementação de vitaminas e minerais resolveu os dois desconfortos da arquiteta: além de perder os quilos desejados, nunca mais teve problemas para dormir ou acordar.

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