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Dias, Alex, Nado, Sinval e Paulinho; Serginho, Gueba, Bilu e Everlan; Gustavo (Edvaldo) e Alexsandro (Franco). | Felipe; Léo Moura, Welinton (Egídio), David Braz e Ronaldo Angelim; Willians, Maldonado (Fierro), Renato, Thiago Neves e Ronaldinho; Deivid (Negueba). |
Técnico: Gilmar Batista | Técnico: Vanderlei Luxemburgo |
Gols: Ronaldinho, aos 21, Renato, aos 27, Negueba, aos 45 minutos do segundo tempo | |
Cartões amarelos: Edvaldo (Murici), Egídio (Flamengo) | |
Local: Rei Pelé, em Maceió. Data: 16/2/2011. Árbitro: Jailson Freitas (BA). Auxiliares: Belmiro da Silva (BA) e Adailton Silva (BA). Renda: R$ 662.500,00. Público: 15.100 pagantes (16.693 presentes) |
| jogo contra o Fla é alento para moradores de Murici | ||||||||||||||
Alagoanos tentam refazer a vida após enchente e estão ansiosos para ver o time da cidade enfrentar o Rubro-Negro, nesta quarta, pela Copa do Brasil | |||||||||||||||
Foto: Foto: Richard Souza / Globoesporte.com As marcas deixadas pela chuva ainda estão por toda parte. E machucam. Quem sofreu com a enchente tenta enxergar em cada dia um recomeço. Pouco a pouco, tijolo por tijolo, pessoas simples batalham para retomar a vida.Murici, a 50 km da capital Maceió, em Alagoas, é movida pela esperança. A cidade de 25 mil habitantes sofreu com uma enchente em junho do ano passado. Registrou dois mortos e mais de dois mil desabrigados. À espera da construção de casas populares, muitos deles ainda vivem em barracas num acampamento. A estrutura é precária. A água vem de um caminhão-pipa, banheiros foram improvisados, há lixo espalhado e é impossível suportar o calor sob as tendas. Para amenizar a situação, estão sendo construídos novos banheiros e uma lavanderia coletiva. - Temos passado por dias muito difíceis. O desabafo é da dona de casa Quitéria Maria da Silva. Sabe-se lá como, mas ela ainda consegue sorrir. É o antídoto para tanto sofrimento. - Vivo aqui com a minha filha. O nome dela é Vitória, de cinco anos. Tenho outros dois filhos, mas não vivem comigo. Muitas mães têm abandonado seus filhos por conta da situação difícil. Não temos segurança no acampamento. O esporte tem feito parte da recuperação de Murici e de certa forma serve de alento. Nesta quarta-feira, o clube que carrega o nome da cidade dará o passo mais importante de sua história. O time vai enfrentar o Flamengo, de Ronaldinho Gaúcho, pela primeira fase da Copa do Brasil. O jogo tem mexido com a população e será em Maceió, às 22h de Brasília (21h no horário local). Com capacidade para apenas três mil torcedores, o estádio José Gomes da Costa não tem como receber o confronto, que vai ser disputado no Rei Pelé. Muitos gostariam de ir à capital, mas apenas cerca de 1.500 moradores terão tal privilégio. - Seria um sonho ver o Flamengo jogar, meu e da minha filha, mas com a minha renda não dá. Recebo R$ 112 por mês. Vai ter de ficar para a próxima. Sou de Murici, mas faz tempo que sou flamenguista e vou torcer muito para que o Flamengo vença. Acho muito bom que um jogo desses, com tantos jogadores importantes, seja no interior (risos) – disse Quitéria, com a toalha do clube da Gávea em mãos. O servente Cícero Nascimento gostaria muito de poder ver o time do Flamengo de perto ao lado do filho Carlos Eduardo, de 11 anos. Em dias difíceis, também terá de adiar o sonho. Cícero não teve a casa afetada pela chuva, mas tem prestado assistência aos parentes que perderam tudo. - Fala-se muito neste jogo, do Ronaldinho Gaúcho. Conheço algumas pessoas que vão a Maceió. Queria assistir também, mas estou sem condições. Todos da minha família estão precisando de ajuda e estão na minha casa. Minha mãe, de 67 anos, também foi vítima dessa tragédia. Força ao Murici O Murici também sofreu. Com a cidade em estado de calamidade pública, o clube abriu mão da participação na Série D. Durante a enchente, a sede do clube ruiu. O troféu de campeão alagoano de 2010, sua maior glória, sumiu e reapareceu um mês depois, a um quilômetro e meio de distância, sujo e quebrado. A direção não quer consertá-lo para que fique como símbolo de resistência da cidade. Os 17.600 ingressos colocados à venda estão esgotados. O estádio estará tomado de rubro-negros, mas o clube alagoano não será abandonado. Alguns moradores da cidade garantem que não faltará torcida. - Estou confiante. Acho que dá para levar a decisão para o segundo jogo, no Rio. O Murici vai dar trabalho. Tenho acompanhado o Campeonato Carioca e não acho que o nosso time seja pior que Resende e Boavista. É organizado – afirmou o advogado Diogo Novais. A admiração dos alagoanos pelo Flamengo é quase sem tamanho, mas há quem ainda honre as raízes. - Sou rubro-negro, mas vou torcer pela cidade e pelo Murici. Há 12 anos que acompanho o clube. Que o Murici consiga levar o segundo jogo para o Rio de Janeiro, aí lá vou torcer para o Flamengo. Está bem assim? - brincou o agente administrativo Eudes dos Santos. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida entre Murici e Flamengo em Tempo Real, com vídeos. Caso consiga vencer por dois ou mais gols de diferença, o Rubro-Negro vai eliminar o jogo da volta, marcado para 24 de fevereiro, no Engenhão. Por Eduardo Peixoto e Richard Souza Direto de Murici, AL |
Historia Resumida:
Fizermos uma imensa pesquisa sobre o surgimento desta terra, e encontramos três historias sobre o surgimento da cidade Murici.
A Primeira hipótese: é aquela que encontramos na Enciclopedia dos Municipios Brasileiros: " No inicio do século XIX já existia o povoado de Murici (...) é considerado fundador de Murici o monge frei Domingos". "A sombra de um muricizeiro bravo que segundo a lenda, fora plantando por um monge, em 1810, paravam os viajantes, almocreves e ciganos, para descançar e mostrar seus produtos. Recuperadas as forças, partiam em busca de outras povoações, Veio dai o nome que se estendeu ao local, vila e depois cidade".
A Segunda hipótese: veio do manuscrito Topographia de 1988 nos apresenta outras duas hipóteses sobre a origem do nome Murici. Informa-nos como era o lugar onde depois surgia a cidade. "Havia nesse lugar muitas árvores chamadas "muricy" - onde se reuniam grande quantidade de (...) animais que iam comer daqueles frutos e de outros. Os caçadores ali iam esperá-los e para indicar o lugar afluente dos animais, comerçaram a rezar do nome da árvore muricy". Come sempre demoravam-se dias em tais caçadas, fizeram ranchos para neles se abrigarem do tempo junto ao delicioso rio Mundaú, que naquele tempo era muito estreito, tanto que as árvores encostavam os seus ramos de uma margem a outra. "A cobiça da fertilidade do terreno foi chamando a atenção de muitos que foram fazer seus roçados e casas, e assim foi progredindo, de tal sorte que passoua povoação, depois a freguesia e ultimamente á vila". O Povoado que se formou comerçou a servir como ponto de trânsito para a vila da imperatriz. Segundo este conto, Murici ganhou o seu nome da presença abundante de muricizeiros. O lugar foi escolhido originamente pela prasença de caça e terra fértil.
A Terçeira hipótese: tambem foi encontrada na Topographia de 1988, Encontramos uma explicação de como se originou o nome de nossa cidade: " A origem do titulo desta vila - Murici - não está bem assentada se tirado das árvores deste nome que se dizia existirem no solo". Segundo esse autor Murici, Recebeu o seu nome "do riacho do Muricy, que tendo sua nascente no rio Timbó, e a sua foz no rio Mundaú, um quilomentro mais ou menos da vila, e o que mais próximo está dela e consequentemente pode-se muito bem supor ter vindo dele o nome do lugar". A senhora Joaquina Barbosa de Melo, em 1988, tinha mais de 80 anos. Era bisneta do dono de um sitio em Murici, mas "nunca ouviu os seus avós tratarem de Murici nas magens do Mundaú". Na minha opinião, antes do frei Domingos já havia uma comunidade. como se vê, não satifaz plenamente a opinião dos diversos historiadores e cronistas sobre a origem do nome da cidade. A origem certamente é de cunho popular, O que é certo é que o topônimo é ligado ao muricizeiro. O julgamento final fica a criterio do leitor. Qualquer que seja a origem do nome Murici, pela lei do menor esforço, Murici foi seu primeiro nome. E ficou assim! Nas primeiras décadas do seculo XIX, certamente que aqui moravam familias num contexto social constituído de uma de uma burguesia nativa e colonial, composta de latifundiários e alguns comerciantes.
Fonte: Dois Séculos de História (Jimmy Xerri)
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