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Extraído do G1 RS
Cantor sertanejo morre ao levar descarga elétrica durante show no RS
Ênio Júnior, da dupla Júnior e Marcel, se apresentava em baile de carnaval.
Polícia Civil isolou o clube onde o acidente ocorreu para realizar perícia.
Ênio Júnior (E) morreu ao levar uma descarga
elétrica em festa de Carnaval (Foto: Divulgação)
O cantor sertanejo Ênio Knak Júnior, de 27 anos, morreu na madrugada
deste domingo (19) após sofrer uma descarga elétrica durante um show em Santo Ângelo, na Região das Missões, no Rio Grande do Sul. A dupla Júnior e Marcel se apresentava no Clube Gaúcho, em um baile de carnaval.
Socorrido, Ênio foi levado ao Hospital de Santo Ângelo, mas morreu no
local. Após o acidente, A Polícia Civil isolou o clube, que encerrou a
programação para o feriado. O corpo está sendo analisado pelo Instituto
Médico Legal de Ijuí. “O local foi isolado para a perícia técnica.
Segundo informações dos médicos que o atenderam, ele sofreu uma descarga
elétrica”, disse o delegado Rogério Junges, responsável pelo caso.
Ênio Júnior se apresentavam ao lado do irmão Marcel, de 24 anos. O pai e empresário da dupla, Ênio Knak, de 54 anos, disse ao G1
que ainda não se sabe o que causou a descarga elétrica, mas, para ele, a
casa de shows não tem responsabilidade. “O Clube Gaúcho sempre nos
atendeu muito bem e não tem culpa. Ninguém tem culpa. Foi uma
fatalidade”, disse Knak.
Segundo o pai, Júnior desmaiou durante o show. Ele chegou a ser
hospitalizado, mas os médicos não conseguiram reanimá-lo. “Estávamos no
palco eu, ele e o irmão dele no momento do incidente. Imediatamente
paramos o show, e tentamos socorrê-lo. Tentamos reanimá-lo no clube e
depois, no Pronto Socorro de Santo Ângelo, mas não conseguimos”.
O velório deve ocorrer entre 15h e 16h deste domingo, após o corpo ser
liberado pelo IML. O local do sepultamento ainda não está confirmado,
nem o horário. A família tenta marcar para as 10h desta segunda-feira
(20) no Cemitério Municipal de Santa Cruz do Sul.
Nascido em Santa Cruz do Sul, Júnior tocava há 17 anos. Antes de
formarem a dupla, ele e o irmão Marcel pertenciam ao grupo Ghermânia,
bastante famoso na região. Arrasado com a morte do filho, o pai diz que a
dupla vivia um bom momento. “Eles estavam fazendo shows no Brasil
inteiro. Por dois anos, tocaram em todas as corridas da Fórmula-Truck.
Podia-se dizer que estavam decolando”, lamentou.